segunda-feira, 27 de junho de 2011

Súplica de dor

                    "Certo dia a mãe estava na cozinha, e havia situado sua filha de alguns meses para brincar no cercadinho, logo percebera o desconhecido silêncio que habitara a sala onde estava a criança, curiosa a mãe fora observar e viu que a menina pintara um lençol branco de riscos vermelho com o próprio dedo. Esquiva, a mulher reparou ao redor da criança, procurando tinta vermelho ou algo que assemelhasse, e nada encontrou. Analisou que na verdade e filha mordera o dedo e a mancha vermelha era sangue deste.
                    Abismada, por notar que a criança não havia chorado por seu machucado, levara ao médico e logo descobriu que ela tinha hanseníase. Ora o desespero da mãe, pois se a dor é um mecanismo de alerta, que algo não está certo, a criança pelo resto da vida iria machucar-se e não sentir nada, o que provavelmente pudesse agravar o tal machucado e/ou levar a morte silenciosamente..."

Moral da história: Enquanto fugimos ou suplicamos para não sentir, essa mãe dava a vida para que a filha tivesse dor!