domingo, 17 de junho de 2012

Efeito borboleta


Quantas vezes somos capazes de ingerir desgraciosos lagartos e regurgitar borboletas azuis ?!

Tempo suficiente pra destilar capacidades e comparações errôneas?! Talvez uma dose de você seja composta de mais uma rodada de autocontrole, mas quantas vezes ser-de-emos capazes por sentença de lapsos alheios?! A tua doçura para comigo, nem sempre será eficiente para amainar os casulos existentes em minha pessoa, provavelmente o eufemismo -e não o sinismo- que por dias me acompanham, apaziguam boa parte do que me negligencia a ausência das tuas mãos, por vezes, que mais uma vez despeja detração de tuas larvas, para que eu decida colhê-las, deglutir -ou não- e ingerí-las de qualquer modo!

E enquanto possuem depósitos destes em mim, crendo eu, que soberanos dias hão de vir, transformando de teu amor deslumbrante borboletinhas, já que existem milhares pra pouco estômago, palpitando asinhas, ávidas por: "A" liberdade, e enquanto alimento-ás com um gosto amargo na boca, contudo o otimisto de cada dia, enquanto as fortaleço, para que não sejam reflexo do modo que geradas foram, enquanto suas "irmãs" teimam em multiplicar-se desproporcionalmente ao que posso abrigá-las...

Enquanto...
Por quantas...
De tantas...

Suas asinhas de amor e formosura, começam a arranhar meu estômago, são tantas...

Tantas...
E de tantos...

E quando finalmente a metarmofose das primeiras alcançam seu desfecho, e as testemunho de todas as cores, quando imploro em susurro, para que do lado de fora eu ainda possa ser o seu jardim... 
Considero que não é mais uma opção gerar esses frutos de difamação em otimismo. 
É uma questão inquestionável. Se não por amar-te decididamente.